Com um espírito sempre muito rebelde, começou a impressionar toda a gente com a sua voz e personalidade apenas com quatro anos!
Sendo filha do meio, com irmãos mais velhos e mais novos do que ela, Avril sempre fez tudo para chamar a atenção de toda a família.
O seu sonho sempre foi actuar para milhares de pessoas e as suas brincadeiras de infância eram exactamente sobre isso. Punha-se de pé, em cima da cama, como se fosse um palco, a cantar o mais alto que podia.
Percebendo o seu talento, os pais incentivaram os seus estudos musicais e as suas participações em vários concursos.
Não é de admirar que, apesar de ter vivido toda a infância e o início da adolescência numa cidade com apenas 5 mil habitantes, ela tenha provado ter confiança e determinação suficientes para chegar, praticamente sozinha, a Nova Iorque e Los Angeles.
Sabias que, a somar ao seu ar de menina rebelde, Avril Lavigne é católica e até cantou na igreja (não no coro, porque queria ser solista)?
Claro que também participou em festivais da canção e concursos de música country, até ser descoberta pela «Arista Records».
Foi em uma viagem a Nova Iorque que Avril atraiu a atenção de um caça-talentos que a contratou para aquela editora.
Assim, com apenas 16 anos, mudou-se para Manhattan e começou a trabalhar no seu primeiro CD, «Let Go». Pegou na guitarra e escreveu todas as letras e músicas.
Durante o tempo que esteve em Nova Iorque não largou o estúdio de trabalho, mas não estava a conseguir ter os resultados que desejava.
Por isso decidiu mudar-se para Los Angeles e encontrou um compositor profissional que a inspirou.
A sua banda e estilo musical estão muito virados para o punk e o skate. Como se pode notar, Avril identifica-se muito com estas correntes. Ela própria diz que sempre foi uma grande «Maria-rapaz».
Não é nenhuma Britney Spears, ou qualquer outro tipo de «princesa pop» da actualidade. O objectivo de Avril é mostrar a sua música, mas também marcar um posição.
Com apenas 17 anos, esta adolescente conseguiu-o, subindo ao top musical com músicas consideradas ao mesmo tempo jovens e muito adultas.
Avril Lavigne começou muito nova em 2002, com um álbum aos 16 anos, e, com o seu novo trabalho de 2004, confirmou aos fãs que ainda tem muito para dar.
Let Go, o seu primeiro álbum, vendeu 14 milhões de álbuns (se Portugal tem cerca de 10 milhões de habitantes, estás a ver...) e teve nomeações para oito Grammys.
Under My Skin, o segundo álbum, editado em 2004, é um trabalho mais maduro, que Avril escreveu em parceria com uma amiga e cantora também canadiana, Chantal Kreviazuk.
As 12 canções mantêm a batida de rock mas há temas mais intimistas.
No entanto, os assuntos que agradam aos adolescentes e com os quais eles se identificam não se esgotaram, revelando até um lado mais sombrio de Avril.
A cantora diz ter crescido muito nos dois anos que separam estes dois trabalhos. Por outro lado, conseguiu trabalhar neste segundo álbum em sossego e quase em segredo, na Califórnia, junto da sua amiga Chantal, criando as canções todas em duas semanas.
Avril diz que mal acabou a tournée, daí a algumas semanas já estava pronta para gravar de novo.
E foi o que aconteceu, no estúdio do marido de Chantal gravou as que tinha escrito com ela.
As restantes foram escritas com o seu guitarrista, Evan Taubenfeld, e ainda uma com o antigo guitarrista dos Evanescence: Ben Moody.
Avril gosta de deitar mão a tudo e sempre soube explicar muito bem como queria as coisas, de tal modo que até se acha demasiado picuinhas...
As canções mostram uma rapariga mais feminina, que reflecte mais sobre os seus afectos e que, pouco a pouco, vem mudando a sua atitude de miúda, mostrando-se mais romântica e até bastante conservadora!
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